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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os credos da Reforma


Importância e objetivo dos Credos Reformados

Os credos da Reforma são as confissões de fé e os catecismos produzidos nesse período ou sob sua inspiração teológica.
Os séculos IV e V foram para a elaboração dos credos o que os séculos XVI e XVII foram para a feitura das confissões e dos catecismos. A razão parece evidente: na Reforma, as igrejas logo sentiram a necessidade de formalizar a fé, apresentando sua interpretação sobre diversos assuntos que as distinguiam da Igreja Romana. Com o tempo, surgem outras denominações, que discordavam entre si sobre alguns pontos, o que gerou a necessidade de estabelecer princípios doutrinários próprios.
Calvino afirmou que a fé deve ser "explícita", mas ressaltou que muito do que cremos permanecerá nesta vida de forma implícita por duas razões: a) nem tudo foi revelado por Deus; b) nossa ignorância e pequenez espiritual. Por isso, o ensino e estudo constantes da Palavra do Senhor são necessários, a fim de que cada homem, responsável diante de Deus, tenha condições de se posicionar diante do Criador de forma consciente.  A fé explícita é patenteada pela Igreja mediante o ensino da Palavra.
Essa necessidade determina o uso da razão, a fim de apresentar a doutrina de forma mais razoável possível e simples ao mesmo tempo. Amplitude e simplicidade são dois marcos do ensino ortodoxo. O ser humano é responsável diante de Deus, a quem dará contas de si mesmo; portanto, tendo oportunidade, ele precisa conhecer devidamente a Palavra do Senhor em toda a plenitude revelada.
Essas declarações de fé precisavam ser, até certo ponto, completas e simples, para que o cristão não iniciado nas questões teológicas pudesse entender o que estava sendo dito, confrontar esse ensinamento com as Escrituras e assim compreender biblicamente sua fé. Esta não deveria ser apenas "implícita",  mas "explícita".

Confissão de Westminster e catecismos (1647-1648)
A Confissão de Westminster, o Catecismo maior (1648) e o Catecismo menor (1647) foram redigidos na Inglaterra, na Abadia de Westminster, por convocação do Parlamento. A assembléia funcionou de 1º/7/1643 a 22/2/1649. O objetivo primário era a revisão dos Trinta e nove artigos. Trabalharam no texto da confissão 121 teólogos e 30 leigos nomeados pelo Parlamento (20 da Casa dos Comuns e 10 da Casa dos Lordes), 8 representantes escoceses, 4 pastores e 4 presbíteros, "os melhores e mais preclaros homens que possuía". 
Os principais debates não foram de ordem teológica (quase todos eram calvinistas), mas sobre o governo da Igreja. "Embora houvesse diversidade quanto à Eclesiologia, havia unidade quanto à Soteriologia". Nesse ponto, havia quatro partidos: episcopais, presbiterianos, independentes (congregacionais) e erastianos. Esses últimos entendiam que o trabalho do pastor era o de ensino; o pastor é o mestre. Prevaleceu, no entanto, o sistema presbiteriano de governo.
O Breve catecismo foi elaborado para instruir as crianças; o Catecismo maior, especialmente para a exposição no púlpito, mas não exclusivamente. Eles substituíram em grande parte os catecismos e as confissões mais antigos adotados pelas igrejas reformadas de fala inglesa. Apesar de a teologia dos catecismos e da Confissão de Westminster ser a mesma, sendo por isso sempre adotados os três, parece que os mais usados são o Catecismo menor e a Confissão.
Esses credos foram logo aprovados pela Assembléia Geral da Igreja da Escócia. Eles tiveram e têm grande influência no mundo de fala inglesa, máxime entre os presbiterianos embora também tenham sido adotados por diversas igrejas batistas e congregacionais. No Brasil, esses credos são adotados pela Igreja Presbiteriana do Brasil, Presbiteriana Independente e Presbiteriana Conservadora.


CONCEITOS CRIACIONISTA X EVOLUCIONISTA (2)


 CONCEITO DE DEUS
Deus para o Evolucionismo é uma etapa histórica no desenvolvimento do ser humano. A mentalidade telúrica concretiza-se em estádios antropomórficos e destes ao Teísmo e posteriormente ao Deísmo. O Deísmo foi concebido desde os tempos do Iluminismo como característica de seres humanos evoluídos. Deus se faz cada vez mais longe e ausente, até não mais se tornar necessário. A sociedade que progride é aquela na qual Deus morreu ou foi substituído pela ciência ou pelo materialismo. 
No Criacionismo, Deus não pode ser um agente passivo. Deus cria, porque pode. É um Deus transcendente, que supera os limites e capacidades do ser humano e da natureza que o rodeia. Deus não é uma imagem abstrata do ser humano. O ser humano é imago Dei, a concretização limitada da imensidade divina. Ao criar e relacionarse com o homem, percebemos a Sua imanência. O Deus Criador anela comunicar-se com o ser humano. É um Deus que dialoga e está perto. Esta aparente dualidade, transcendência e imanência supera qualquer teoria sistematizadora do divino. É a essência de um Deus que cria e que, além disso, redime. A percepção criacionista de um Deus criador tanto da ordem como do amor, de um Deus redentor que traz soluções em consonância com o ser humano, supera qualquer explicação evolucionista. O conceito de Deus que reside no coração humano não pode ser a resposta de um processo evolutivo, pois que se expande para além da capacidade intelectiva deste ser. O animal selvagem que é domesticado por um domador jamais teria podido conceber por si mesmo o cuidado ao qual se submete; o afeto que recebe se torna seu por influência externa. De igual maneira acontece com o conceito de um Deus amoroso e receptivo – como se pode concebê-lO a partir do ponto de vista da estrutura evolucionista, da sobrevivência do mais forte? 

Retirado do Sitehttp://www.scb.org.br/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CONCEITOS NUMA COSMOVISÃO CRIACIONISTA X EVOLUCIONISTA

A partir de hoje estarei publicando alguns alguns artigos do periódico "Ciências das Origens" que trata do Criacionismo verso Evolucionismo. Publicarei uma série de conceitos sobre: Tempo, Deus, Pessoa, Família e Existência.

1°. CONCEITO DE TEMPO
A compreensão do tempo no Evolucionismo é o eixo sob o qual se escondem suas possíveis incongruências. A teoria se fundamenta em amplos intervalos de tempo que, em sua extensão, permitem uma multidão de probabilidades, que são necessárias para a sua coerência. O tempo da vida, a menor escala, é concebido como cíclico. Um ciclo é o desenvolvimento da história com suas sociedades emergentes e decadentes. Outro ciclo é a vida humana com seus períodos de progressos e crises. Unindo os parâmetros de extensão e de repetição, conclui-se que a presença do ser humano no mundo é sumamente insignificante e passageira. O passado e o futuro diluem-se na imensidão do amálgama de momentos. O resultado prático, ao não se perceber qualquer sinal concreto de origem (passado) e de destino (futuro), é viver o momento, o dia-a-dia. A busca da felicidade imediata  um anelo lícito nas proposições do Evolucionismo, já que as pessoas não se concebem como meros transmissores de carga genética. Para o criacionista, entretanto, existe um passado e um futuro concretos, apesar de que, antes e depois do pecado, o tempo adqüire conotações distintas. O valor do tempo resulta, única e exclusivamente, do mais trágico dos efeitos do pecado: a morte. A morte supervaloriza cada instante, e particularmente o futuro. É por isso que, para o crente, a redenção é a única solução que rompe o vínculo temporal que o pecado gerou, e que permite chegar a um horizonte de maior amplitude. A história, se bem que tenha a tendência a repetir-se, mais do que um ciclo é um solenóide que, partindo da origem do mundo, se alonga até um futuro ideal. Esta esquematização dá sentido à história, e esclarece a participação de Deus nela. O passado não se dilui, permite-nos uma compreensão do decorrer dos tempos e mostra como Deus intervém nos processos históricos. Tampouco se dilui o futuro, pois ele forma parte do projeto redentor, projeto que reivindica o ser humano como pessoa de valor. A pessoa não só é transmissora de vida, mas é aquilo que contém a vida. No Criacionismo, a promessa de vida eterna concede identidade ao ser humano. O resultado prático, ao consolidar-se a origem e o futuro, é viver uma felicidade razoável com um chamado à missão de solidariedade, empatia e respeito por cada ser humano.

(Próxima postagem: Conceitos de Deus)

Fonte: Periódico "Ciências das Origens" - Site: http://www.scb.org.br/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Me COMPADEÇO dos Homossexuais, ODEIO a Homossexualidade e NÃO TEMO a PL 122


Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.”Mateus 9:36
“…Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, ?nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. ?Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” 1 Coríntios 6:9-11
O Senhor Jesus, olhando para as multidões, diz o texto sagrado, se compadeceu delas porque as via como ovelhas que não têm pastor. Ele bem conhecia o seu estado de miséria por causa do pecado. Sofria ao ver milhares, cativos de Satanás, convulsionando ao chão, espumando, andando em meio aos sepulcros, ferindo-se com pedras, maltrapilhos, vendidos ao pecado, como a mulher pecadora apanhada em adultério, infelizes, escravizados ao pecado. Cristo, a imagem de Deus perfeita em contraste com a imagem de Deus desfigurada (em cada um desses pecadores)! É assim que vejo os homossexuais; pecadores como eu, destituídos da glória de Deus, à mercê do diabo que os agrilhoa e faz deles o que quer. São infelizes, como eu era infeliz sem Cristo. Essas pessoas não estão preocupadas com o pecado do homossexualismo, ao praticá-lo, desejam apenas ser “felizes”. Elas foram convencidas pelo Maligno que isto é perfeitamente natural, uma opção legitima que lhes propicia grande satisfação, e por isso, ninguém, por preconceito, possui o direito de lhes coibir.
Ó como estão enganados, e, como gostaria de convencê-los disso! Porque sei que não são felizes, e a pecha que lhes atribuem, “gays” (alegres), não corresponde à realidade. Podem tentar mostrar sua alegria exteriormente, nas suas fantasias coloridas, pintadas com todas as cores do arco-íres, mas, isso de nada adiantará, seus corações continuarão tristes. Esses pobres pecadores estão praticando uma relação que nunca fez parte dos planos de Deus, e usufruindo de uma paixão considerada por Ele como “infame (Rom. 1:26) Oro e choro por eles, porque, as conseqüências serão drásticas. Satanás não quer que eles saibam disto, mas Deus lhes admoesta ao avisar da “merecida punição do seu erro”(Rom 1:27), “o salário do pecado é a morte”!(Rom 6:23) Ronda-lhes o fantasma da AIDS e os terrores do inferno.
Gostaria tanto que os homossexuais soubessem que há esperança, que há solução e completa libertação em Cristo Jesus! Quando Paulo, o Apostolo, chegou em Corinto, uma cidade ímpia ao extremo, havia ali muitas prostituas, muitos homossexuais, chamados de sodomitas, havia um templo dedicado às orgias, idolatrias e superstições; o Diabo reinava tranquilamente. O apostolo sentindo-se intimidado diante de tal cenário foi orar, e o Senhor lhe disse: “[...] pregue não te cales, pois tenho muito povo nesta cidade…”(At. 18:9-10) e assim, depois de um trabalho árduo, mais tarde pode dizer:
“[...] nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas [...] herdarão o Reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
Óh como gostaria de dizer a mesma coisa aos sodomitas e efeminados de hoje!
Odeio a homossexualidade! Esta prática maligna inventada por Satanás no mais profundo do inferno. Ela foi arquitetada por ele com o propósito de zombar de Deus e de sua obra perfeita, e para a desonra de homens e mulheres. É uma prática vergonhosa, imunda, que escraviza, humilha e degrada a pessoa humana. Não adianta lutar contra o preconceito que, infelizmente, existe nas pessoas, porque ele estará no íntimo de cada praticante; eles próprios se incriminam, marginalizam-se e punem-se a si mesmos. Os homossexuais se enganam ao pensar que assumindo publicamente a prática, se acharão livres, não estarão eles serão rechaçados pela própria consciência, que como verdugo os atormentará. Ó instrumento vil nas mão do sórdido impostor! Ó tridente infernal que atormenta estas pobres almas! Até quando não virá o Justo Juiz, para te julgar, trancafiando-te no teu próprio lugar de origem, juntamente com aquele que te engendrou? Quando deixarás para sempre de insultar a Deus e aviltar os homens? Te odeio homossexualidade vil!
Quem és tu PL122? Lei injusta, usurpadora da liberdade. Pretendes amordaçar os fieis, ameaçando-os de multa e prisão? Não sabes que os que amam a verdade de Deus não se intimidam? Eles já têm sobre si a sentença de morte; morreram com Cristo para este mundo, e a única coisa que desejam é viver para Deus. Nada deterá esses pregoeiros da justiça, nem os fará calar contra esta prática opressora de Satanás, que aflige essas pobres almas, as quais eles amam e desejam que sejam livres através da denúncia contra tal pecado e pela proclamação do Evangelho de Cristo. Esta é a única esperança capaz de libertá-los da condenação eterna. Ó Fútil, ignóbil e imprestável lei, pensas que silenciarás os púlpitos? Invalidarás os blogs e sites dos arautos da verdade? Ainda que fizesses as próprias pedras clamariam, e nos cantos obscuros das masmorras estes homens de Deus, ainda lá estariam orando, consumidos de amor pela pobre alma de cada homossexual, para que seja livre, salva, lavada e santificada em o nome do Senhor Jesus.
Pr. Josafá Vasconcelos
Igreja Presbiteriana da Herança Reformada – Salvador – BA



Fonte:  http://blogfiel.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Manifesto de Brasília sobre Liberdade de Expressão

Um Manifesto sobre Liberdade de Expressão foi entregue ontem, em Brasília, aos senadores e deputados que formam a Frente Parlamentar Evangélica. O Manifesto foi elaborado por um grupo representativo de instituições de ensino confessionais e de igrejas evangélicas. A iniciativa foi da ABIEE (Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas) que usou como ponto de partida a Carta de Princípios do Mackenzie sobre liberdade de expressão e outras manifestações e documentos sobre o mesmo assunto publicadas por igrejas e instituições de ensino. O Manifesto foi entregue pelo presidente da ABIEE ao deputado João Campos, líder da Frente Parlamentar durante reunião ocorrida no Auditório Petrônio Portela no Senado Federal.
As entidades e igrejas que assinaram o Manifesto congregam aproximadamente 8 milhões de pessoas, entre alunos, professores e membros. O teor do Manifesto está abaixo.

MANIFESTO EM FAVOR DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE EXPRESSÃO

"Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo!" [Voltaire]

Tendo em vista a tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 (Projeto de Lei nº 5003/2001), que criminaliza toda e qualquer manifestação contrária à orientação sexual da homossexualidade,

ENTENDEMOS QUE que:
  • vivemos numa sociedade multicultural e plural em que a liberdade é um dos principais pilares de sustentação;
  • a liberdade só é possível se houver a concretização da liberdade de consciência e de expressão;
  • a liberdade de consciência tem a ver com o que cada indivíduo crê interiormente, enquanto que a liberdade de expressão é a manifestação externa dessas crenças;
  • o Artigo 5º da Constituição, em seu caput, afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de quaisquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade;
  • neste mesmo artigo, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a mesma Constituição afirma que (IV) é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; e que (VI) é inviolável a liberdade de consciência e de crença ...
  • a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião ... e no Artigo 19 que toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras;
  • se todos são iguais, todos, sem distinção, podem expressar privada e publicamente suas ideias, pensamentos e crenças, declarando o que acreditam e os motivos pelos quais acreditam de determinada forma e não de outra, desde que os direitos dos outros sejam respeitados;
  • não deve haver discriminação contra qualquer pessoa e suas escolhas individuais;
  • o próprio texto do projeto original do PLC 122/2006 (nº 5.003/2001) salienta que a orientação sexual é direito personalíssimo, atributo inerente e inegável à pessoa humana ... Trata-se de respeitar as diferenças e assegurar a todos o direito de cidadania ... Nossa principal função como parlamentares é assegurar direitos, independente de nossas escolhas ou valores pessoais. Temos que discutir e assegurar direitos humanos sem hierarquizá-los. [grifo nosso]
Neste sentido, DECLARAMOS QUE:

  • o referido Projeto de Lei da Câmara 122/2006, ao tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade, incita à discriminação ao promover a censura da consciência e da expressão, promove a violência defendendo a liberdade para uns e suprimindo a liberdade para outros, desprezando o que é conhecido no Direito como “princípio do contraditório e da ampla defesa” [audiatur et altera pars- “ouça-se também a outra parte”] que é a liberdade de análise e posicionamento contrário às expressões ou manifestações de outras pessoas em qualquer área da vida;
  • na democracia a liberdade que se expressa por intermédio dos valores individuais e mesmo de segmentos da sociedade não pode privilegiar o direito de liberdade de consciência e de expressão de uns em detrimento ao direito de outros;
  • não é possível concordar com qualquer lei que maximize direitos a um determinado grupo de cidadãos e, ao mesmo tempo, minimize, atrofie e faleça direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna da Nação e pela Declaração Universal de Direitos Humanos.
Sendo assim,

MANIFESTAMOS nossa posição contrária a qualquer forma de violência e discriminação contra o ser humano, afirmando, por um lado, o respeito devido a todas as pessoas independentemente de suas escolhas sexuais, e, por outro, afirmando o direito da livre consciência e expressão de cada pessoa;

CONCLAMAMOS os representantes do povo no Congresso Nacional que se posicionem a favor da ampla liberdade de consciência e expressão de todos, sem distinção e discriminação, rejeitando qualquer dispositivo que promova a censura e amordacem a liberdade e o direito individual de consciência e livre expressão; e,

CONCLAMAMOS as demais instâncias da República, cidadãos e líderes de instituições sociais, que se unam em defender o respeito à pessoa e a garantia dos direitos individuais, preservando a liberdade de consciência e de expressão de cada um e de todos, sem que se privilegie qualquer segmento de nossa sociedade, o que ameaça a democracia, patrimônio de todos.

Postado por Augustus Nicodemus Lopes em http://tempora-mores.blogspot.com/