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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Correntes Milenistas - A-Milenista (1)


INTRODUÇÃO
 Diante do quadro que hoje se apresenta, no que diz respeito a interpretação do livro de Apocalipse, principalmente com relação as diversas correntes escatológicas que foram desenvolvidas neste último século, entendemos a necessidade de uma pesquisa teológica-filosófica disposta a analisar a escatologia contemporânea, a partir do livro de Apocalipse, com uma ênfase nas questão dos conceitos do milênio e suas correntes de pensamento.
Mostrar o significado dos termos Amilenismo, Pós-milenismo e Pré-milenismo, bem como o bojo de suas principais doutrinas e argumentações propostas para apoia-las, suas implicações na teologia atual com aspectos negativos e positivos de cada uma delas é o objetivo desta pesquisa.
Toda dificuldade reside quanto a interpretação em especial das passagens de Daniel 2 e Apocalipse 20, onde muitos tentaram explicar a volta de Cristo através de sistemas como os acima citados, a situação ainda é mais difícil quando passa do campo sobre a volta de Cristo para a natureza e forma da Segunda vinda, onde se dá as maiores diferenças entre as correntes contemporâneas da escatologia.
  
I.      O AMILENISMO

1.1    A APLICAÇÃO E SIGNIFICAÇÃO DO TERMO.
Normalmente se costuma criticar o amilenismo por acharem que ele é demasiadamente negativo, aplicando seus esforços principalmente em fazer oposição aos sistemas escatológicos de que discorda. Deixando de lado a questão de se esta crítica é verdadeira ou falsa, este trabalho pretende mostrar algumas afirmações positivas feitas por teólogos amilenistas.
O termo amilenismo não é muito apropriado ou adequado, pois sugere que os amilenistas não crêem em qualquer tipo de milênio ou simplesmente ignoram os seis primeiros versos de Apocalipse 20, que falam de um reino milenar. Nenhuma destas duas afirmações é verdadeira, afirma Anthony ª Hoekema[1]. Apesar de ser verdade que os amilenistas não crêem em um reino terreno literal de mil anos que se seguirá ao retorno de Cristo, o termo amilenismo não é uma descrição precisa do seu ponto de vista.
Alguns substituem o termo amilenismo pela expressão milenismo realizado, que com certeza, descreve a posição “amilenista” de forma mais precisa que o termo mais comum, já que os “amilenistas” crêem que o milênio de Apocalipse 20 não é exclusivamente futuro, mas está hoje em processo de realização. Porém, apesar de limitado utilizarei o termo mais comum, amilenismo
1.2 A HISTÓRIA DO AMILENISMO.
Alguns têm achado elementos amilenistas bem cedo na história da Igreja Cristã. Erickson afirma que "na Epístola de Barnabé, um tipo muito primitivo de escatologia amilenista"[2] pode ser percebido. O amilenismo tem estado presente, numa forma nem sempre diferenciada do pós-milenismo, durante longos períodos da história da Igreja.
Ainda que não tenha havido nenhum amilenismo radical nos primeiros séculos da Igreja, elementos amilenistas, no mínimo, provavelmente estavam presentes. Foi Agostinho, porém, aquele que sistematizou e desenvolveu a abordagem; o argumento mais significante que Agostinho fez é que o milênio não é primariamente temporal nem cronológico, seu significado, pelo contrário, se acha naquilo a que simboliza; Esta tradição continuou na Igreja nas vertentes católicas e protestantes até o século dezenove, quando o pós-milenismo foi desenvolvido pela primeira vez de modo total e abrangente se separando do amilenismo.
Com o declínio do pós-milenismo durante o século vinte, números consideráveis de pós-milenistas anteriores acharam necessário ajustar sua escatologia. Porque o pré-milenismo representava uma alteração por demais radical, a maioria optou pelo amilenismo. O surto do amilenismo, portanto, pode ser relacionado com os eventos que precipitaram a crise para o pós-milenismo. Para alguns, era claramente uma mudança de doutrina.; Para outros, era simplesmente adotar uma posição sobre um ponto-de-vista a respeito do qual não tinham tomado posição antes.
Hoje ,em nossos dias, na sua grande maioria, os conservadores dos grupos reformadores históricos são amilenistas (Presbiterianos e outros).

1.3 A ESCATOLOGIA AMILENISTA.
Este esboço cobrirá duas áreas da escatologia amilenista: A escatologia inaugurada - Aspecto da escatologia que já é  presente hoje, na era do Evangelho; E a escatologia futura.

1.3.1 A Escatologia Inaugurada:
A)Cristo conquistou a vitória decisiva sobre o pecado, a morte e Satanás. O dia mais importante na História, portanto, não é a Segunda Vinda de Cristo, que é ainda futura, mas a primeira vinda, que ocorreu no passado;
B)O Reino de Deus é ao mesmo tempo presente e futuro. Os amilenistas não crêem que o reino de Deus seja primeiramente um reino judeu envolvendo a restauração de forma literal do trono de Davi. E também não crêem que por causa da descrença dos judeus de sua época Cristo tenha adiado o estabelecimento do reino para a época de seu reino futuro no milênio, na Terra. Os amilenistas crêem que o reino de Deus foi fundado por Cristo na época de sua peregrinação na Terra,  está operante hoje na história e destina-se a ser revelado em sua plenitude no porvir;
C)Apesar do último dia ser ainda futuro, estamos hoje nos últimos dias. Os amilenistas entendem a expressão "últimos dias" não meramente como referência à época imediatamente anterior à volta de Cristo, mas como uma descrição do tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo;
D)No que concerne aos mil anos de Apocalipse 20, estamos hoje no milênio. A posição amilenista sobre os mil anos de Apocalipse 20 implica em que os cristãos que vivem hoje estão gozando os benefícios do milênio, pois Satanás foi preso - estar preso não significa que não esteja ativo - por todo este período ele não pode enganar as nações e nem impedir a propagação do Evangelho e das missões. Um segunda implicação é que durante este período de mil anos as almas dos crentes que morreram estão já vivendo e reinando com Cristo no Céu enquanto esperam a ressurreição do corpo.

1.3.2 A Escatologia Futura:
A)Os "sinais dos tempos" aplicam-se tanto ao presente quanto ao futuro. Os amilenista crêem que a volta de Cristo será precedida de certos sinais, porém, estes sinais não devem ser encarados como se referissem exclusivamente a época logo antes da volta de Cristo. Eles tem estado presentes de alguma maneira desde o princípio da era Cristã;
B)A segunda vinda de Cristo será um único evento. Os amilenistas não encontram base bíblica para a divisão que os dispensacionalistas fazem da segunda vinda em duas etapas, com um período de sete anos. Compreendem a volta de Cristo como um evento único;
C)Na volta de Cristo haverá uma ressurreição geral tanto de crentes quanto de não crentes;
D)Após a ressurreição, os crentes ainda vivos serão repentinamente transformados e glorificados. A base deste ensino é o que Paulo diz em 1Cor.15:51,52;
E)Acontece então o "arrebatamento" de todos os crentes. Os crentes que acabaram de ressuscitar dos mortos, juntamente com os crentes ainda vivos que acabaram de ser transformados, serão agora arrebatados entre nuvens para o encontro com do Senhor nos ares (1Tes.4:17);
F)Segue-se o juízo final. Enquanto os dispensacionalistas costuma ensinar que haverá pelo menos três julgamentos distintos, os amilenistas discordam. Eles vêem evidências escriturísticas apenas para um único Dia do juízo, que ocorrerá na época da volta de Cristo. Todos os homens comparecerão então perante o trono de julgamento de Cristo;
G)Após o julgamento é introduzido o estado final. Os incrédulos e todos aqueles que rejeitaram a cristo passarão a eternidade no inferno, enquanto os crentes entrarão na glória eterna na nova terra.

1.4 ASPECTOS DO AMILENISMO.
Ao examinarmos as características do Amilenismo percebemos algumas semelhanças com o pós-milenismo e total discordância com o pré-milenismo. Isto gera alguns aspectos ,tanto positivos ,como negativos.

1.4.1 Pontos Positivos:
Do lado positivo, o amilenismo reconhece que a profecia e escatologia bíblicas fazem uso de grande quantidade de simbolismo. Os amilenistas, de modo geral, tem procurado levar a sério a natureza da literatura bíblica e tem perguntado o que esta sendo transmitido dentro daquele meio ambiente cultural, reconhecendo que o simbolismo pode estar presente e operante ainda quando não é obvio.
Em segundo lugar, o amilenismo tem procurado fazer exegese séria das passagens bíblicas relevantes, como Daniel 6 e Apocalipse 20.
E por fim o amilenismo, tem uma filosofia realista da história.

1.4.2 Pontos Negativos:
As maiores dificuldades do amilenismo se concentram na interpretação das duas ressurreições e um pessimismo sobre as condições da humanidade que antecedem a segunda vinda de Cristo.
A interpretação convencional amilenista é que há dois tipos diferentes de ressurreição, uma ressurreição espiritual e uma física, respectivamente. Mediante um exame pormenorizado, no entanto, pergunta-se se isto cria uma distinção onde não existe nenhuma.
O segundo e último aspecto negativo é que os amilenistas passam um pessimismo exagerado quando não acreditam num crescimento da justiça em escala mundial, um período de paz para humanidade e nem que a evangelização será bem sucedida como um sinal para a volta de Cristo. Cristo voltará mas não necessariamente estes episódios terão que anteceder sua volta.


[1] CLOUSE, Robert G. Milênio - significado e interpretações. Trad. Glauber
     Meyer Pinto Ribeiro. Campinas: Luz Para o Caminho, 202p.

[2] ERICKSON. Millard J. Opções contemporâneas na escatologia - um estudo do 
    milênio. Trad. Gordon Chown. São Paulo: Edições Vida Nova, 1991. 170p.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SERMÃO EM EFÉSIOS 3.14-21


INTRODUÇÃO: Um dos ministérios mais negligenciado pela igreja de senhor tem sido o ministério de intercessão. Hoje, a maioria dos teólogos tem abandonado a trincheira da oração. Separamos a academia da piedade, a pregação da oração. Precisamos retornar às origens. A igreja de atos dos apóstolos 2.42 era uma igreja perseverante na oração.

ELUCIDAÇÃO: A primeira oração de Paulo, nessa carta, enfatiza a necessidade de iluminação; ela enfatiza a capacitação. A ênfase agora não é no conhecer, mas no ser.
Essa oração é geralmente considerada a mais sublime, a de mais longo alcance e a mais nobre de todas as orações das epistolas paulinas. Essa oração é o ponto culminante da teologia de Paulo. É considerada a oração mais ousada da história. Paulo está preso, algemado, na antessala da morte, no corredor do martírio, com o pé na sepultura e com a cabeça próxima da guilhotina da Roma. Ele tem muitas necessidades físicas e materiais imediatas e urgentes, porém não faz nenhuma espécie de pedido a Deus com relação à essas necessidades.
Os homens podem colocar Paulo atrás das grades, mas não podem enjaular sua alma. Eles podem algemar suas mãos e pés, mas não podem algemar seus lábios. Podem impedir Paulo de viajar, visitar e pregar nas igrejas, mas não podem impedir Paulo de orar pelas igrejas.
Paulo estava na prisão, mas não inativo. Ele estava realizando um poderoso ministério na prisão: o ministério da intercessão.


PAULO ORA EM FAVOR DA IGREJA DE ÉFESO

O que podemos aprender com a oração de Paulo?

1.    ATITUDES DE PAULO NA ORAÇÃO (vv.14,15)
No preâmbulo: John Stott diz que o prelúdio indispensável a toda petição é a revelação da vontade de Deus. Não temos autorização alguma para orar por qualquer coisa que Deus não revelou ser sua vontade. (leitura da Bíblia e oração).
O que aprendemos nessa introdução com o apóstolo Paulo? Três coisas:
a)   Postura de reverência (v. 14). Dobro meus joelhos perante o Pai. Os judeus normalmente oravam em pé, mas Paulo se põe de joelhos. Essa postura só era usada em ocasiões especiais ou em circunstâncias excepcionais (Lc 22.41; At 7.60). (Jesus e Estevão). A posição em si não diz nada, mas sim quem ora de joelhos e a quem. Um santo de joelho enxerga mais longe do que um filósofo na ponta dos pés. “Quando um homem trabalha, o homem trabalha; mas quando o homem ora, Deus trabalha”. (citação do rev. Hernandes Dias).
b)    Motivação de exultação pela obra de Deus na igreja (vv. 14,15). “De quem toma o nome toda família, nos céus e na terra”.
1.    Paulo fala da gloriosa reconciliação (gentios + Deus + judeus = uma igreja, o corpo de Cristo). (Ver Hb 12.22,23).
2.    Paulo se dirige a Deus como nosso Pai = confiança + Intimidade + ousadia + acesso confiante. Russel Shedd diz que “toda a ideia de paternidade se manifesta, tanto no céu como na terra, referindo-se à figura original da paternidade de Deus”. Deus como o Criador de todos. Um Pai nosso o Céu.
c)    Audácia confiante (v. 16). Paulo manifesta o desejo de que Deus atenda às suas súplicas “segundo as riquezas da sua glória” (v. 16). “A glória de Deus não é um atributo de deus, mas o fulgor pleno de todos os atributos de Deus”. Cutis Vaughan diz que o apóstolo tinha em mente os ilimitados recursos que estão disponíveis a Deus. Seus recursos são inesgotáveis.

   2.    O CONTEÚDO DE PAULO NA ORAÇÃO (3.16-19).
As petições de Paulo são como degraus de escada, cada uma delas subindo mais, porém, baseadas todas no que veio antes. O ponto culminante dessa oração está nas palavras do versículo 19: “para que sejais preenchidos de toda a plenitude de Deus. O que Paulo pede a Deus?
a)    Poder interior (vv. 1,17) “... que sejais fortalecidos com o poder do Espírito Santo. E que habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor”. A preocupação de Paulo não é com coisas materiais, mas com as espirituais. Diferente do que vemos na TV e nos shows gospel.
A presença do Espírito na vida é evidência da salvação (Rm 8.9), mas o poder do Espírito é a evidência da capacitação para a vida (At 1.8). Precisamos ser fortalecidos com o poder do Espírito porque somos fracos, porque o diabo é astucioso, porque nosso homem interior (mente, coração, vontade) depende do poder do alto para viver em santidade. Poder do Espírito Santo nos é dado conforme as riquezas da sua glória.
Habitação de Cristo – o cristão é templo do Espírito Santo para que Cristo habite intensamente na sua vida. A palavra grega Katoikéo significa tomar conta de toda a casa, tendo procuração ou autorização completa, de forma a poder fazer limpeza nas despensas se quiser, mudar a mobília como quiser, jogar fora o que quiser. Ele é o dono. (Russell Shedd, em “Tão grande salvação”). Também tem o sentido de sentir-se bem ou sentir-se em casa. Cristo sente-se bem em nosso coração? O coração do crente é o lugar da habitação de Cristo, onde ele quer está presente para reinar.

b)    Fundamentado no amor fraterno (3.17b, 18,19). “arraigados e alicerçados em amor”. O crente precisa ser fortalecido para amar. O amor é uma virtude da nova comunidade que Deus está formando. Para vencermos as diferenças raciais e culturais, precisamos do poder do Espírito para amar com profundidade (1Co 13.1-3). O amor evidencia nosso discipulado (Jo 13.34,35). O amor é o cumprimento da lei (1Co 10.4).

c)    Compreensão do amor de Cristo (3.18,19). A ideia central provém de duas palavras: compreender e conhecer – o amor de Cristo. A primeira sugere compreensão intelectual e a segunda refere-se a um conhecimento alcançado pela experiência. Compreender o amor de Cristo em suas dimensões (3.18) juntamente com todos os santos – largura + comprimento + altura + profundidade.

d)    Toda a Plenitude de Deus (v. 19b). Devemos ser cheios da plenitude de Cristo (1.23), do Pai (3.19) e do Espírito Santo (5.18). Devemos ser santos como Deus é santo e perfeito como Deus é perfeito (1Pe 1.16; Mt 5.48). Assim, seremos cheios até o limite, até aquela plenitude de Deus que os seres humanos são capazes de receber sem deixar de permanecer humanos. Ser semelhante a Cristo (Rm 8.29; 2Co 3.18). Como orou Jesus: a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja”. (Jo 17:26). “Quando tivermos alcançado a plenitude de Cristo, então, teremos chegado ao limite” (Rev. Hernandes Dias Lopes).

    3.    A CONCLUSÃO DE PAULO NA ORAÇÃO (3.2,21).
Paulo conclui essa oração com dois pontos muito importantes para a vida da Igreja:
1ª.  A capacidade de Deus de responder às orações (3.20). “Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”. Deus é poderoso para responder, pois:
    a)    Ele não está ocioso, inativo ou morto;
    b)   Escuta a oração e responde;
    c)    Pois Ele lê nossos pensamentos;
    d)   Sabe tudo e tudo pode realizar;
    e)    Pode fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (graça abundante);
    f )     Coforme o seu poder que opera em nós – Deus da superabundância.

2ª. A doxologia Exalta o Deus que responde às orações (3.21). “A ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.”
a)    A Deus toda glória. Ele é o único que tem o poder para ressuscitar e fazer que nossos anseios se torne realidade – o poder vem dEle e a glória é dele.
b)   A Igreja deve glorificar a Deus – na igreja a glória de Deus se manifesta com maior intensidade. Assim, Deus é glorificado no corpo e na cabeça, na comunidade da paz e no Pacificador por todas as gerações (na História), para todo o sempre (na eternidade). Vaughan diz que “nada podemos acrescentar à imagem inerente da glória de Deus, mas podemos viver de tal modo que nossa vida contribua para que outros também possam contemplar a sua glória”.

APLICAÇÕES:
     1.    Orar com Reverência e de joelhos perante Deus;
     2.    Orar pedindo, dentro da vontade de Deus;
     3.    Orar sempre glorificando a Deus.

CONCLUSÃO (William Hendriksen)
O verdadeiro idealismo que sempre se esforça “para encher-se de toda a plenitude de Deus” é, às vezes, a coisa mais prática da terra. Quanto mais o crente é “radicado e fundamentado em amor”,... tanto mais serão também plenificados do ardente desejo de falar disso a todo mundo. Assim os pecadores serão ganhos para Cristo e o Deus Triúno será glorificado.